segunda-feira, 20 de setembro de 2010

É Como Fogo Que Arde Sem Se Ver

Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;
É um não querer mais que bem querer...
E por aí vai.

Quando Camões escreveu este poema, não sabia que seria tão verdadeiro até aos dias de hoje. Para escrever algo assim, ele só tinha que ser um visionário, um gênio.

Eu, claro, concordo com as ideias expressas pelo "Grande Poeta". Apenas devo fazer algumas mudanças, para o tornar actual. Esse poema faz todo o sentido se substituirmos o termo Amor por Ser Barrado na Discoteca em Luanda. Não contavas né?

Lá não há truques. Ah porque não, já desbundei até em Ibiza, e daí? As chances de seres barrado são ainda maiores. Até parece um show de rap underground, ninguém te respeita com Gucci's e Louis Vuitton's.

A pior cena é que não há critérios de selecção, é como comer na escuridão, tu nem sempre sabes o que é que estás a pôr na boca. Ou seja, tu vais mas nem sempre sabes o que é que vai te acontecer. Nunca têm menú próprio, estão sempre a variar a especialidade da casa.

Vamos Lá Ser Sinceros! Isso assim mesmo está bom? Um porteiro barrar-te sem uma explicação plausível? Eu que quero gastar o meu dinheiro! A que mais me kuia, é que ele pega mais damas do que eu. Muitas até dão mole para lhes facilitarem a entrada. E o Kid MC a dizer que é no underground que o cifrão perde o seu significado de forma mais pura, ele tipo "tá brincar cô vida", pois eu digo que não é no underground; é na porta do "club" meu caro, onde tens que sorrir para o porteiro te gostar. Nem já sogra é assim!

Sinceramente, quando eu chego na entrada da discoteca, o meu coração bate forte. É um balumuca tremendo no meu coração. Tão emocionante quanto saltar de um prédio de 14 andares! As minhas pernas ficam bambas, literalmente vejo a terra a girar. Fico sem saber que cara fazer. Eu "memo" um homem experiente em farras e "ambientes"? Pois é! Mas não tarda, isso acabará... Brevemente rocharão!

Há dias que me pergunto se daqui há mais uns anos, ele vai dizer ao filho: Olha meu filho, eu então era um "granda" porteiro, todos esses que você está a ver aí a andarem cheios de mania porque estudaram, passaram na minha mão. O teu pai barrava p'ra caraças. Eu era o puro "bobo", é agora que estou rebentado. Estás a ver a engenheira fulana? Já foi minha dama; aquela doutora então?! É agora que elas têm algo na vida e fingem não me conhecer. Mas elas me "sabem" bem!

E se fosse nos dias de hoje, Camões escreveria assim:
Ser barrado na discoteca é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;
É um não querer mais que bem querer, porque os porteiros são parvos...
E por aí vai...

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Burro Velho Gosta de Capim Fresco

Este é o argumento mais forte que encontrei para justificar o facto de adultos estarem a comer a papa das crianças. Burro velho gosta de capim fresco. Porque não vejo outro motivo para tantos demônios matarem tantos anjos, se é que me entendem.

Os kotas não têm "maiado" quando o assunto é pegar as bicicletas dos caçules. Imaginem só um grandalhão montado numa bicicleta de criança, e que muita das vezes, ainda tem aqueles pneuzinhos de apoio nos lados. A ideia é regogitante.

Vamos Lá Ser Sinceros. Eu não sou o único a ver os nossos "heróis" a darem o show na passarela, a mostrarem as suas pistolas de brinquedo. Entretanto o meu objectivo aqui não é julgar ninguém, cada qual com o seu desporto preferido.

Mas voltando ao provérbio... Para quem entende bem de pecuária, sabe que não deve-se dar apenas capim fresco ao burro, tem que haver uma mistura com capim "velho", dar apenas capim fresco ao animal provoca-lhe diarreias.

E é ali que muitos mais-velhos falham. Só querem já saber das candumbas, só muito capim fresco a "rolar", não há família, não há nada!

Epá como disse anteriormente, não estou aqui para julgar porque até entendo a situação deles. Há vezes que reajo da mesma forma. Mas entre reacção e comportamento há uma disparidade muito grande que parece não ser vista pelos nossos "matadores", ou melhor, assassinos de anjos.

Se bem que certas pequenas são mesmo estonteantes. Não vou só mentir; porém eu ainda estou na idade e Eles andam a comer a minha papa. Assim não dá! É uma competição injusta; e quando um desses burros vem me falar de moral e responsabilidade, eu vejo um cego a olhar para um quadro do Pablo Picasso e a dizer que acha a técnica de Picasso bastante interessante. Ao par que, quando eu penso em responder, vem-me o vídeo de uma sinfonia a ser brilhantemente orquestrada para um surdo ouvir.

Com as mais-velhas o ditado é um pouco diferente: Burro velho gosta de capim fresco. Não muda nada! Vamos manter o ditado e a ideia. Na verdade a diferença não está no provérbio mas sim no modus operandi, onde Elas são mais sútis que ninja, competem com James Bond em termos de escapar de situações apertadas com vida e sem nenhum arranhão e o miúdo que está a ser papado é visto como heroi. Mas isso já não tem nada haver com o tema.

Será que a culpa disso deveria ser dividida entre os dois? No caso o Burro e o Capim Fresco? Ou é pura culpa da natureza?

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Vida Pós-Casamento

Não existe Vida Pós-Casamento. E tenho dito!

Não vamos só nos mentir. Não penses que após casares vais poder continuar a ter a mesma vida de solteiro(a). Isso é simplesmente impossível; se quiseres continuar casado, é claro!

Se um dia você já se perguntou como é estar morto, eu tenho a resposta: Case-se. É simples. Estando casado, você irá ver quão longa é a vida. Abaixo aquela estória de que a vida é curta. Aié?

Nós vamos todos morrer um dia, uns mais cedo, outros mais tarde. Porque não se adiantar casando? Não se foge do destino. Não sou contra casamento. Sou contra aqueles que são casados e querem viver como se fossem solteiros. Mais uma vez eu digo: Não, isso não é possível.

Porque razão os índices de divórcio aumentaram? Certos aspectos na vida não se coadunam com a modernidade. Em tempos dei um exemplo, a porrada. Agora falo-vos do casamento.

Como é possível se envolver com alguém num enlace em que até testemunhas são necessárias, todo mundo vai até a igreja ou registo para ver o matrimónio e tu ainda achares que nada vai mudar? Estás a ser morto(a) em praça pública meu caro(a). Todo mundo vai saber se tu tentares voltar a "viver" ou voltar para o "mundo dos vivos", porque após o enlace matrimonial ser-te-á dado um anel mágico, que dar-te-á um aspecto de zombie! Umas fogem, outras querem ver de perto.

Troque de número de telefone, umas irão se desesperar!

Eu também tenho intenções de casar por isso estou a dividir certos factos com aqueles que ainda se iludem. Quando casarem, vivam pela e para aquela pessoa, deixem de banalidades. Mas assim, tu, todo casado da tua vida queres ir "farrar" sozinho?! Vamos Lá Ser Sinceros. Não seja maluco! É apartir daí que começam os problemas, porque um quer fazer o mesmo e etc. Seja simples!

Quando casares, não irás mais pertencer nesse mundo. Deixe isso para os "fúteis" que ainda estão vivos. Hás de conhecer e conviver com pessoas do teu reino. Para te ajudar, sugiro que o teu padrinho já seja casado, pois, vais precisar de companhia.

Eu "infelizmente" acho o casamento algo lindo e interessante. Capaz de transcender a pessoa até em termos espirituais, por isso não tenciono fugir dele...

Se por acaso discordas com algo que eu tenha dito, diga-me só: Porque cargas d'água tu estás a espera de um tal momento certo para casar? Não casas só porquê? Afinal de contas não há nada para se preocupar.

Casamento não é para qualquer um. Nem um bandido altamente perigoso se casa espontaneamente.

Todos sabemos os estragos que os "mortos" causam no mundo dos "vivos". Case-se e deixe as candumbas ou catorzinhos de lado, ou para trás mesmo.

Não estrague a nossa vida, nem cause distúrbios a sua Paz!

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Tropas de Elite

Uma das coisas mais entusiasmantes que notei nos argumentos de muitas mulheres no que se refere à Playas, é que elas acham que todos os homens são playas ou bandidos. E a minha resposta é sempre a mesma: WHAT?.

Antes de entrar em detalhes e explicar os motivos da minha reacção deixem-me dizer que se as Mulheres estiverem a se referir no potencial, okay, eu tenho que concordar com elas. Mas quando é no terreno, minhas queridas, a coisa é diferente. Deixe-me repetir para que entendam: A coisa é diferente.

Mulher tipo pensa que homem acorda numa bela manhã, vai até a janela e diz: Que dia lindo, acho que vou ser um Playa apartir de hoje. Lá ele sai à rua, olha para os lados e já começa a interagir com as pequenas, elas todas a "caírem" no charme. Também vejamos; jovem; charmoso; PACA NA HORA.

Vamos Lá mazé Ser Sinceros pá. Ser playa não é apenas ter força de vontade, ser moço nem ter cumbú. Requer um preparo psicológico muito intenso e uma desilusão aguda com a vida pacata para poder entrar nessa ceita e aguentar todas as adversidades e o árduo treinamento, até poder terminar a formação com êxito.

Eles merecem o nosso reconhecimento. São homens preparados e impõem respeito e admiração no meio em que estão pelo seu comportamento alfa.
Existem aqueles que já têm isso como dom natural, não posso negar. Esses só precisam apertar algumas porcas e já estão prontos para o circuito internacional.

No entanto isso muitos já sabem. O que poucos não falam é que para um playa, não basta estar no local (comparando com a culinária, isso apenas é o refogado. Não faz a comida, mas dá o sabor que se deseja). Tem que se ter visão, linguagem corporal, tom de voz, estilo, forma de andar, olhar e a lista vai e vai. Não pense que é premeditado. Quando terminas a academia tudo se torna natural. Eu não estou preocupado com o que ele faz com o facto de ser playa, cada um decide o que fazer com o poder adquirido.

Na boa, aqui não há tabus; vamos falar duma forma mais informal. Se pergunta ainda, já viste algum playa mal amanhado? Se pergunta, eu tenho todo o tempo do mundo. Podes procurar, até entres os khoisans e bosquímanos os pegadores mandam Swag!

Já uma mulher... Iiiih! O trabalho delas é mais árduo ainda se elas quiserem enveredar para esse ramo, porque elas só precisam estar no local. "Granda esforço". Não é por mal mas é o que acontece. Poucas são como as leoas que adoram caçar.

Sinceramente, não posso deixar que eles sejam comparados ou confundidos aos comuns porque não são da mesma estirpe. Não estou a defender, apenas a esclarecer.

Agora deixando essa lenga-lenga de lado e vamos directo ao canto que menos a gente passa para limpar: Mulher prefere playa, não que seja por opção, mas pelos padrões que elas se auto-impõem, onde na maior parte das vezes os únicos candidatos a altura são os meus tropas.
No entanto vocês sabem ver muito bem um deles. É como dizer que não consegues reconhecer um cálculo trigonométrico. Podes até não saber a resolução mas você sabe o que é!

Ele não treme quando fala contigo, não assusta, sempre calmo e parece que nada lhe abala, sem dizer o pongue. Mesmo assim você (se fores mulher) se convence que ele é um despreparado e te atiras... No final quer vir reclamar, ha porque não, eu mesmo eu mesmo. Deixem disso, Tropa é tropa e se ele tira arma, não ameaça. Mata!

Ser Playa não é para qualquer um. Eles são Tropas de Elite!

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Dai a César o que é de César!

Essa frase dita por Jesus inspirou muitas gerações. Resolveu conflitos. É parte da história...
Ao lembrar-me desta expressão veio-me logo a cabeça a minha infância. Não sei porquê mas passou-me o seguinte: Dai a César o que é de César e aos Putos o que é dos Putos. E para mim algo que não devemos deixar de associar aos putos chama-se Porrada!

Desde a era moderna que tentamos banir este grande educador da nossa sociedade. Ouvimos estórias do ocidente onde existem crianças que não são porradadas e elas se comportam magnificamente bem, sem dizer que são altamente responsáveis. Se porventura você acreditou nessa lamechice, então você também acreditou no Papai Noel. Só pode...

Em tempos ouvi uma criança a blasfemar (dizer palavrões) em frente de sua mãe, agucei bem os olhos para ver a surra e a mãe simplesmente sorriu e disse: Ai meu Deus, ele deve ter ouvido de alguém. E pensei comigo mesmo: Se fosse nos meus tempos...

Aqui não há porque ouvi de alguém, eu também já fui miúdo, e não era surdo eu também ouvi coisas do género e nem por isso tentei fazer essa acrobacia com os meus pais ao redor de mim. Agora me pergunta porquê que eu não fazia. Eu te direi que eu já havia conhecido o Chapada Schwarzenegger, Jean-Claude Van Bicco, Silvester Cintalone, Professora Mangueira e a maior estrela de Surrawood de todos os tempos, a Maria das Dores. Foram todos presenças irrefutáveis na minha vida pessoal. Foram os meus melhores amigos, brincavam comigo sempre que podiam.

Assim nós que lidamos com eles durante uma boa parte da nossa vida não aprendemos nada? Éramos burros né? Não fomos bem-educados? Nós aprendemos a diferença entre o bem e o mal mais rápido que a velocidade da luz, e tudo porque os nossos "brothers acima mencionados" estavam sempre bem disposto para brincar connosco. Lembro-me até que a brincadeira deles preferida era cócegas, depois de tantas eu até chorava de tanta comichão que sentia. E lá vinha a minha mãe me perguntar se estava tudo bem, logo após de ela ter deixado um desses malandros brincalhões entrar na minha vida, se é que me entendem.

Vamos deixar essa conversa de modernices de lado e Vamos Lá Ser Sinceros, a pancada resolvia e resolveu muitos dos meus problemas. Tanto é que hoje em dia eu não faço certas cenas devido a porrada a qual fui submetido. E sinceramente, eu acho que muitos pais passam por uma academia durante os 9 meses para terem alguns conceitos de artes marciais. Uns têm uma técnica soberba em bater na cara. Muitos manuseam o pau com uma facilidade... O cinto então!

Portanto modernice modernice, porradas à parte.
E o ditado continua o mesmo: Dai à César o que é de César e aos Putos o que é dos Putos!

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Não Trespasse... Não Repasse... Só Desabafe

Sinceramente o único sítio em que eu vi esta frase "Não Repassar" foi aqui no meu blog. Porque é moda receber um e-mail e repassar. Tornando o nosso mundo uma caneca de chá de caxinde.

Como já não conseguia saber quais e-mails prestar atenção, tive a ideia brilhante de enviar à todos os meus contactos o seguinte:

"Resolvi compor e mandar este e-mail à todos os quais possuo os contactos.
POR FAVOR, repito, POR FAVOR... Deixem de me mandar e-mails que depois tenho q reenviar porque não o farei. Fá-lo-ia se fossem mensagens com as quais eu me identificasse. Mas não são mensagens totalmente chantagistas: "Reenvie senão terás 100 anos de azar", eu nem sequer viverei os ditos 100 anos mas por via das dúvidas enviam-me e-mails que garantam a minha partida mais cedo para o além. Deixa que vos diga que do jeito que sou azarado já não tinha mais como piorar até que começaram essas chuvas torrenciais de e-mails no meu e-mail (Perdoem o meu pleonasmo)... Até desconfio que a culpa seja vossa quando eu estou com escassez de dinheiro.

Outros até já me afastaram totalmente de Deus porque eu nunca reenviei nenhuma mensagem em que incluia Seu Nome, e como se não bastasse mais umas pragas só para terem certeza que além da minha excomunhão eu serei recebido com fogos-de-artifício no inferno (coisa que eu iria fazer normalmente sem a vossa ajuda).

Por isso caros familiares e amigos, que acabem de me mandar todas as mensagens esse ano porque em 2010 espero não ter que desabafar convosco novamente.

Obrigado pelo vosso tempo.

Mauro Sérgio

P.S. Não precisam reenviar se o fizerem 10000 anos de azar!"

Genial, não? Não, não tem nada de genial. Acho que foi uma das ideias mais estúpidas que já tive em toda a minha vida. O "fluxo" de e-mails só triplicou, porque andaram a reenviar-me o mesmo e-mail. Uns até apagaram o meu nome e reenviaram-me com os seus nomes. MEU DEUS!

As pessoas nem perceberam o meu mais forte intento de se livrar de e-mails que não sejam endereçados apenas a mim.

Mas Vamos Lá Ser Sinceros, qual é o objectivo em reenviar uma mensagem a todos seus contactos? É doce? É gostoso? Talvez seja gostoso, mas fatiga o peito, como diz uma grande degustadora de capuca. E o meu já está muito fatigado. Assuntos que não têm nada haver.

Uma das mais estúpidas é da carta que veio de sei lá de onde, e os que leram e não repassaram, morreram. Pois aquele que enviou-me deveria estar morto, porque ao invés de carta ele reenviou-me um e-mail. Não façam mais isso!

Já diz o grande ditado chinês: O sábio aprende com o erro dos outros. O burro com o seu próprio. Mas o Idiota não aprende nunca. Não sei se estou a ser um idiota ao publicar essa cena de novo. Mas estou desesperado!

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Mulher VS Rejeição

Há muito que esse tema incomoda a minha cabeça pedindo para ser publicado. Hoje não consegui segurar e precisava partilhar convosco algo que é de conhecimento comum: Mulher não suporta rejeição. Por mais que ela lute, parece que no ringue, a rejeição é o Holyfield nocauteando (K.O) o Mike Tyson (mulher). De tanta pancada ela até pensa em morder!

Vamos lá ser sinceros, por alguns segundos vamos deixar de nos mentir. Vamos tocar um pouco na ferida, só um pouquinho.

Vejamos bem. Um homem vem a levar "nãos" desde a fralda, desde o primeiro momento em que começa a produzir testosterona. Eu me refiro aos caçadores, não aqueles que ficam a espera de se tornar presas. Para nós (homens), isso é o nosso dia-a-dia. Já nasce connosco. A gente apanha um "não" e não culpamos o mundo. Até insistimos as vezes (por perseverança ou estupidez - a linha é muito fina, nem sempre dá para ver).

O mesmo não acontece com as mulheres. Desde a tenra idade que elas já começam a ser desejadas e a ser privilegiadas; nada mais que justo pois elas merecem toda atenção e carinho do mundo.

Infelizmente, este procedimento as torna totalmente incapazes de lidar com rejeições. Rejeição não existe na Mulholândia. Ou melhor não existia até o dia em que os homens resolveram invadir e colonizar Mulholândia, bem a colonização até hoje não teve sucesso; mas pelo menos a invasão é um facto consumado.

Pois então, se uma mulher por alguma razão é "deixada" ou mesmo rejeitada - isto inclui: Ser invísivel para o rapaz, o rapaz terminar o namoro ou ser sincero - elas agem como se o mundo fosse acabar, como se fossem muito feias, como se não valessem nada, como se o suícidio ou a entrega total fosse a única solução, e por aí vai, a lista é longa.

Para ser mais sincero e explícito, rejeição para o Adão passa primeiramente pelo "não". Mas para a Eva começa pelo simples facto das coisas não acontecerem do jeito q ela planeia.

Todavia o meu propósito é tentar explicar a razão delas não aguentarem o impacto de um "não". O "não" é tão simples, porém complexo.

Para ajudá-lo a entender, um "não" no sistema operativo duma mulher funciona como funge de bombô numa criança de 3 dias de idade, quase que mata a criança. A única diferença é que no caso da mulher, a culpa não deve ser de quem dá, mas sim de quem recebe.

A rejeição é apenas um não querendo magoar os sentimentos de outrem ou talvez os seus (sistema de auto-defesa), por isso deve ser encarada como um dos condimentos fundamentais ao processo de amadurecimento mental. Não é suposto levá-la a devastação. Veja como uma dádiva, pois não há nenhum ser nesse mundo que pensa mil milhões de vezes antes de deixar uma mulher do que um homem. Se ele o fez podes crer que ele ponderou bastante. Traduzindo: Nós não somos impulsivos.

Portanto se o teu plano é o dominar se ele for dos que "Never Surrender", você não vai poder se vingar porque precisas sentir que ele é teu primeiro, o que não vai acontecer. E adivinha quem é que vai dar o litro na relação? Quem vai sentir a rejeição a lhe entrar tipo luxo?