sábado, 12 de fevereiro de 2011

Bonecos Animados

Já alguma vez viram a cara de um mecânico quando ele abre o capô de um carro e nota que um amador andou a mexer no motor? Já repararam a repugnância que ele demonstra por saber que antes dele, um brincalhão mexeu tão à toa que o trabalho dele triplicou-se?

Pois então, eu fico assim sempre que me deparo com uma Mulher que envolveu-se com um Boneco!

Sempre que se referir à um homem com atitudes infantis, que mal sabe tratar uma mulher, não tem pegada na hora do beijo ou não tem mesmo pegada alguma, falece de capacidades sedutoras, não se importa com os seus interesses, te banaliza, só tu é que pões combustível na relação, por favor, não exite em chamá-lo de boneco.

É incrível como a acção dos bonecos têm jeopardizado a imagem dos homens, dos verdadeiros homens. De onde eles saem? Eu também não sei. Apenas sei que eles vêm com frescuras tais como a dificuldade em aceitar que foram rejeitados, atiram-se ao chão, fazem um show terrível como se fosse um caos; só fazem porcarias quando se relacionam com uma mulher e estragam toda e qualquer possibilidade de uma posterior ou presente conquista. Isso tudo numa tacada só, e lá saem as mulheres a acharem que os homens são assim.

Agora, explicações à parte e sinceridade em cima da mesa: Vamos Lá Ser Sinceros!

Mulheres parecem preferir bonecos. Não conheço nenhuma mulher que não tenha passado na mão de um boneco (se existir, por favor deixe a sua dica no nosso chat). Outras até tentam transformar os seus bonecos em humanos, mas essa metamorfose daria em Pinóquio (e essa estória já conhecemos). É quase raro encontrar uma que tenha tido um homem logo de primeira, têm que passar antes numa KariBrinca.

Se eles dessem esse show de borboletas longe dos holofotes, tudo bem. Mas não é isso que acontece. E como já sabemos, as mulheres carecem do dispositivo detector de bonecos. Depois de passarem por grandes peripécias com os seus bonecos, querem vir falar que os homens não prestam, porquê que os homens são assim; outras então dizem que nunca se prenderam nas artimanhas de nenhum homem. Minhas Santas, vós não estais falando de homens mas sim de bonecos.

Isso irrita bastante, as frequentadoras da AMDP (Associação das Mulheres com Dedo Podre) já nem se fala. Desde os seus 13 anos só a escolherem mal são as maiores promotoras dos bonecos, e com o passar do tempo só melhoram, ou seja, escolhem cada vez pior.

Quando uma bonecalista conhece um homem de verdade, nota mesmo a diferença, mas prefere achar que ou ela está errada ou ele é especial. Nada disso, pela primeira vez estás a provar vinho do Porto é óbvio que não terá o gosto de Vinul, Gaivota ou Folha Larga.

Já nós homens ficamos muito chateados porque os brincalhões não mexem só no motor delas, vão até na parte eléctrica. Trabalhamos dia e noite, elas acham que as avárias foram causadas por alguém que entendesse da matéria. E depois de arranjarmos todas as avárias, os bucéfalos nem mandam um cartãozinho no natal a agradecer a intervenção.

Um homem sabe que após comer o bife, limpa a boca ao guardanapo e logo em seguida come o guardanapo também para não haver provas. Sabe que em conversa com os amigos nem toda parafernália que se falar é para praticar com a sua Eva. Um homem sabe ser homem.

Amados bonecos não nos forcem a apelar ao Stephanopoloidis - Deus da Chapada, por isso, deixem de brincá cô a vida e assumam que são bonecos, nós "tamo mbora" a comportar-se como homens, e vocês?...

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Dia de São Valentim

Eu odeio esse dia!

Não tem como gostar desse dia, porque primeiro você tem que fingir que gosta dessa data, em tudo quanto é sítio tem publicidades e produtos à venda, a dama fica a falar no coração: Se ele não me oferecer nada, ele vai ver o que vai lhe acontecer!

O homem passa o dia todo a procura de entranhas para fugir desse dia, a imaginar uma maravilhosa briga a acontecer para não ter que participar em nada, muito menos ter que comprar um presente. Eu agora finjo estar muito sensível para poder criar uma discussão e só reatar o namoro no dia 15 de Fevereiro, mas ela também está rija, só tem concordado comigo em tudo que digo...

"Num brinca cô vida", o presente pode te estragar o futuro.
Não é que não gostemos de dar presentes, simplesmente não sabemos o que oferecer. Nós (homens) preferimos evitar aquela situação em que compramos algo e depois a amada acaba não gostando, portanto nada mais justo do que não comprar nada. Não acham?
Se em estado normal está difícil pensar em algo em condições, imagine só num dia em que somos pressionados a fazê-lo, senão apanhamos chapadas ou somos posto a subir o morro dos bovinos!

Vamos Lá Ser Sinceros pá, até o namorado mais criativo encrava na hora de dar presentes. Mesmo que estejas a usar Linux ou Mac Os, vai ficar tudo tipo Windows, a colar à toa.

Mulheres, será que os presentes que ele te deu variam muito um do outro? Ou melhor, ele te parece feliz no dia 14? Eu não conheço nenhum homem que fique entusiasmado no Dia dos Namorados.

Ah porque não, dia dos namorados são todos os dias, esse é mais um que não sabe o que fazer com esse dia. "Inda" se fosse em Dezembro, tudo bem, poderíamos beber e esquecer, ou arriscar-se a perder a namorada... Mas logo logo no princípio do ano?! Mas como é que chamam de santo (São Valentim) alguém que causa assim tantos problemas? "Áca" é demais!

Podes até ser imprevisível. Mas no meu caso, notei que sempre que vou oferecer algo a minha namorada ela já sabe o que é, fica já a murmurar: Esse "madiê" não tem imaginação nenhuma!

O problema é que não nascemos com a membrana celular responsável pela escolha de prendas sem esforço. E as lojas nem sequer nos ajudam, só o preço!. E a mídia então que só não diz às mulheres para abandonarem os seus parceiros em caso de não haver nenhuma comemoração nesse dia por intervenção divina.

Nas farmácias não estão mais a vender nenhum tipo de entorpecente ou sonífero para poder escapar dessa guilhotina. Não está fácil, já gastei todas as minhas esperanças, parece que terei mesmo que fingir que amo o dia 14 de Fevereiro e comprar o mesmo presente de sempre.

Se eu "memo" já tou a tremer, como é que estão os Super-Homens?


Obs: Viram como esse texto foi longo? É assim que eu vejo o dia de São Valentim.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

O Azar do Lobo Mau

A estória da Capuchinho Vermelho e o Lobo Mau, não é mais novidade para ninguém. Várias versões foram feitas, e as vezes nos perguntamos, qual foi o azar do Lobo Mau?

O que mais me intrigou nessa estória toda foi o facto da Capuchinho Vermelho estar a andar sozinha na floresta e por "pura inocência" pôr-se a cantar.

Meus amados, Vamos Lá Ser Sinceros!

A Capuchinho era uma mulher (fontes fidedignas me garantem que ela era de descendência angolana; fazendo dela não uma mulher mas sim uma angolana) e como tal uma das suas "qualidades" era a astúcia.

Uma Capuchinho reconhece uma armadilha "a mil kilometros" de distância, são extremamente inteligentes (muito mais do que nós homens) e têm um senso muito apurado de perigo. O que continua me intrigando? O que é que a Capuchinho Vermelho queria que acontecesse ao caminhar na floresta sozinha e ainda por cima cantando?

Vejamos o caso do Coitadinho do Lobo Mau: O coitado do Lobo Mau, estava em seu habitat, se calhar curtindo o clima ameno, quando começa a ouvir alguma coisa a cantar. Ao fazer o contacto visual, ele vê um ser totalmente desconhecido até então; dá-se então o primeiro encontro entre uma Capuchinho Vermelho e um Lobo Mau.

O coitado do Lobo Mau não sabia que além de Capuchinho Vermelho, este ser enigmático também era uma mulher (e com raízes angolanas ainda "pro cima"). Isto sim chama-se combinação letal. Num Brinca Cô Vida; pelo menos é o que Ele deveria ter feito!

No entanto a onda de azares dele não acaba pois, o Lobinho pensou que fosse mais esperto que a Capuchinho, Meu Deus do Céu... Não existe nenhum ser na Terra mais esperto ou inteligente que uma mulher; agora imagina uma angolana? Ou melhor aumenta agora uma dose de Capuchinho Vermelho...

Naquela época os relatos que existiam sobre as Capuchinhos não eram muito esclarecedores, apartir daqui as intrigas que haviam em minha cabeça começaram a se dissipar e eu comecei a perceber.

Mas vamos "mazé" directo para o clímax dessa estória. Ao se aproximar, o Lobinho é confundido com uma conversação boba de alguém que não sabe de quem se trata e lhe dão a morada da Vovozinha (ninja de primeira categoria) e lá vai o Lobinho todo despercebido e convicto de que enganou todos. No entanto a Capuchinho saca o telemóvel e "atira" uma chamada na Vovozinha, enquanto o Lobo nem sabia que telemóvel já existia.

Ao chegar, o nosso Lobinho come rapidamente a Vovozinha e fica a espera da neta. Mal a Capuchinho entra, interpela rapidamente o Lobinho disfarçado de Vovozinha com uma onda de perguntas estúpidas que nós já sabemos quais foram.
Sintam só o "jajão" dela, não reconheceu mais sua avó. Até eu quase acreditei nessa.

Lá o Lobo Mau come a Capuchinho também e quando o resto do pessoal chega e vê o que aconteceu, culpam o Lobinho Mau, decretam a inocência da Capuchinho e da Vovozinha e por isso matam o coitado do Lobo Mau.

Desde então, a estória não mudou! Tu podes ser atraído para o casebre pela Capuchinho. Mas a culpa será sempre, sempre, mas sempre mesmo... Do Lobo Mau!

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Super-Homem

Adoraria muito poder falar sobre o Super-Homem também chamado de Clark Kent, ou mesmo poder falar e me embalar na música de Anselmo Ralph. Fá-lo-ia, se os admirasse.

Não sei porquê mas, para mim, Super-Homem é aquele homem (perdoem o meu pleonasmo) que tem mais de uma namorada!
Do fundo do meu coração! Eu ponho-me sempre a perguntar como é que ele consegue. Como, como como como?

Não me refiro à aqueles que têm uma namorada e as outras são apenas meros casos sexuais. Mas sim d'aqueles que têm duas, três ou mesmo quatro namoradas; em que todas se comportam como tal. Sem dó nem piedade.

Vamos Lá Ser ainda Sinceros! Vejamos o seguinte caso: Com uma namorada, a tua presença deve ser constante, planeiam, passeiam, sentem saudades, conversam [telefonam-se também] bastante (até a conversa acabar e passada algumas horas ligas ou te ligam mais), discutem, paqueram-se e tantas outras funções que um namorado e namorada deve desempenhar... Agora, multiplique tudo isso por dois. Apenas por dois. É muita carga "Mô Puto"!

Onde é que esse homem aprende a lidar com tudo isso? Aonde é que ele arranja tanta conversa para entreter as duas? O que é que ele faz quando as duas ligam ao mesmo tempo? Será que ele grava tudo que fala com uma e repete na outra? Será que são ministradas palestras para todo homem que queira ser um Super-Homem? Porque se tiver eu quero estar lá na fila da frente, e não é porque quero ter duas, mas sim para usar todas técnicas na única que tenho, porque não é fácil ter uma namorada que se comporta como namorada, que te faz mesmo sentir como namorado (será que me entendem?). Agora imagine duas.

"Num Brinca Cô Vida", a coisa é muito séria.

É que eu fico mesmo bobo com a hiperatividade deste ser sobrenatural.
Para mim ter duas namoradas é mais fantástico do que voar, visão de raio-X e super sopro. Nada disso é mais fora do comum do que ter duas damas. Vejam que o super-herói da banda desenhada só tinha uma dama, agora se pergunta ainda porquê! Alguém que poderia sair da casa de uma para a casa da outra num estalar de dedos, tinha super energias e não sei mais quantas façanhas era capaz de fazer, os pontos fracos dele eram o krypton, e adivinhem... Ter mais do que uma mulher! Até um ser desse não era imune ao estresse causado pela acumulação de namoradas!

Eu costumava rir todos aqueles que tentaram essa acrobacia e foram apanhados no salto. Chamava-os de burros, porque um esperto jamais seria apanhado. Estava muito enganado. É mais fácil encontrar uma gota de água doce na imensidão do mar do que ter duas "candumbas" e não ser apanhado.

Mas aqui não há porque "quiê" para mim todo aquele que tem mais de uma namorada é um Ultra-Homem. Tenho inveja de todos vocês!

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Um Mundo Sem Cor

O mundo anda sem cor, tudo perdeu sentido, as pessoas estão cada vez mais gananciosas, cada vez mais falsas, ninguém presta atenção ao próximo. Está díficil viver e achar graça na vida.

Essas descrições andam por todo o lado. São disseminadas como veneno na água, digo isso devido a rapidez com que se espalham e pessoas são influenciadas. A maior parte das pessoas parecem concordar com esta linha de pensamento. Pois eu digo que isso tudo é conversa de salão de beleza Meu Caro.

O mundo não anda sem cor coisa nenhuma, se a maior parte das pessoas concordam com as afirmações acima descritas significa que elas também são assim, sem cor.

Somos nós quem fazemos o mundo. E se o mundo perdeu o sentido, então as pessoas também o perderam. Prestamos sim atenção ao próximo, por isso é que existem linhas de pensamento como o meu parágrafo de introdução. Prestamos sim atenção; o que não sabemos é o que fazer com a aflição do próximo, porque sentimos que também estamos na mesma situação; apesar de tudo ser relativo, é claro. Já dizem os mais sábios, cego não guia cego. Viver nunca foi díficil, díficil talvez são as adversidades que encontramos durante a nossa vida, que tentamos torná-las tão patente em nossa vida, de formas a sermos mais respeitados pelos calos adquiridos, Vamos Lá Ser Sinceros!

Estamos a "brincá cô vida". Eu vejo cor no mundo, se tu cantas é porque ainda vês cor nesse mundo, se estás fazendo algo que não tenha nada haver com suicídio, então tu ainda vês cor nesse mundo. Querem colorir o mundo à preto e branco porquê? Está bom que essas palavras parecem profundas, pois eu também as acho profundas, tão profundas quanto um píres vazio.

Num "vamo" só se mentir, ah porque não todo mundo é falso, então tu também és. Todos teus amigos são. E por mais que tu negues e também não queiras admitir. Confiança é algo tão espontâneo quanto a respiração. Por mais que essas filosofias de fundo de quintal profetizem o contrário, tu confias nos teus amigos, teus vizinhos e tantos outros membros da tua vida social. Simplesmente tu achas que se os confiasses tu poderias dar todas as tuas "passwords" (uma chapada), tenham Santa Paciência! Confiar não quer dizer emburrecer. Piranha não "tchila" com carapau. Procuramos sempre aqueles da nossa espécie, se seus amigos são todos falsos, não penses que tu és o leal!

O mundo tem cor sim, as pessoas são "pessoas" sim, está díficil para todos sim, mas todos queremos viver sim. Agora desapareçam daqui com as vossas ideias vindas de 2012. Ainda é 2010!

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Cultura da Aculturação

Uma das coisas que aprendi a respeitar ao longo dos últimos anos foi o valor da cultura de um povo.
Verdade seja dita, há muitos costumes que a gente adoraria mudar, esquecer, ou talvez mesmo apagar da nossa história porque não vemos razão alguma delas terem existido. Se calhar deve-se a pouca ou má exposição que tivemos à nossa cultura.

Também, sabemos que tudo isso deve-se à influências do ocidente e a mente aberta que temos como jovens, ou pelo menos, esse é o peixe que os "kotas" nos vendem, como se eles jamais tivessem sido influenciados pelos mesmos elementos.

Mas agora, vejamos: Essa conversa de que não podemos fazer barulho em casa, o som do boda não pode estar muito alto; definitivamente não é iniciativa nossa (jovens). Muito menos deles.

Oh, calma aí pessoal. Então esses "kotas" também estão a ser influenciados. Andam, também a querer retirar elementos da nossa identidade cultural. Não vamos só se mentir! Nós somos barulhentos, gostamos de "ambiente" (farra). E assim somos porque os nossos antepassados assim foram, eles assim foram.

Cartas na mesa, vou trunfar tudo!
Há certas coisas que não podemos deixar acontecer. Este é o último vestígio da nossa angolanidade (africanidade "memo"), que é o barulho meus manos, o barulho. Agora esses parlapiês de "matuji" que já não podemos bodar à vontade até de manhã, porque isso é de uma sociedade doente, ou até mesmo, uma sociedade sem educação. Pois então que seja, desde que nos deixem viver o que os nossos ancestrais nos deixaram de melhor.

Já não basta não sabermos nenhuma língua nacional porque nem "agugú dadá" nos falavam em kimbundu, por exemplo, mesmo assim dizem que a culpa é nossa. Agora mais essa? "Comé"? Ficamos todos com toques europeus e a culpa será novamente do "futuro da nação?

Vamos Lá Ser Sinceros, essa nossa "Cultura de se aculturar" e perder a nossa identidade cultural, não é de agora. Acho até que já faz parte dos nossos costumes.

domingo, 17 de outubro de 2010

Luzes, Câmera, Reacção!

Os filmes de acção são sem sombra de dúvidas um dos meus géneros predilectos, acho até que aparece no top 2. Mas sempre, tenho tido o desagrado de ouvir alguém dizer que num determinado filme de acção, por exemplo "Ong Bak" ou mesmo "Desportos Sangrentos", havia muita pancadaria, muito sangue, e, ainda por cima nada fazia jus a tamanha sequência de acção.

Ok, ok. Mas é exactamente aí onde eu começo a me chatear.

Quando viste o cartaz do filme dizia o quê? Afinal de contas qual é o género do filme? Não deu para perceber pelo título que dizia "Desportos Sangrentos"? Meu caro amigo, caso você também faça parte desse grupo selecto que não gosta de porrada em filmes de acção; sinceramente, você anda a "brincar cô vida". Trata-se de um filme de acção! O que é que você quer num filme deste tipo? Drama? Ou comédia?

Agora; Vamos ainda Lá Ser Sinceros! Quando é que tu disseste para alguém ou para ti mesmo que num filme pornográfico, sim pornográfico mesmo, tem muitas cenas de sexo? Os actores são péssimos? Não há diálogo suficiente entre os actores? Hem? Diz então... Ah não, essas cenas de sexo não se coadunam com o roteiro. Quando, quando é que tu fizeste isso?

Tu não fazes nada disso porque tu sabes que é um filme pornográfico, o maior objecto de ou em acção são as cenas de sexo. Então como é que quando está a passar um filme de acção querem mandar bocas a falarem das cenas de acção dentro de um filme de acção. Pelo amor de Deus!

Queres diálogo, mais interacção entre os actores, mais drama, mais comédia ou mesmo mais temor; existem géneros dedicados a cada um destes propósitos acima mencionados. Só não venham exigir menos surra no género dedicado a surra. Assim também já é demais.

Principalmente agora em que existem muitos críticos, muitos deles não sabem sequer interpretar qualquer cena, seja lá qual for; a maioria quer seguir essa pedalada, também quer criticar, e criticam sem fundamentos, tudo fora do contexto.

Umas das desculpas mais parvas, verdade seja dita, que costumo ouvir, é aquela em que: Os filmes de acção suscitam a violência. Aié? Afinal?
E os dramas não suscitam morbidez? Não incentivam os "donos do amor" a matarem-se quando não são correspondidos? Ou quando o seu "amor" parte para o além? Os filmes pornográficos não provocam ideias que em pleno século 21 (mesmo essa lenga-lenga do século 21 tem que ser bem discutida) ainda chamamos de indecentes?

Querem "mazé" conversa pá, aqui é "cada quale cu dele". "Nós da acção" e "vocês da reacção".

Ninguém se mete no vosso estilo, por favor, não metam-se no nosso!