Dia 8 de Março e está todo mundo, incluindo eu, a mandar mensagens, direccionado às mulheres. Engradecendo-as e listando os seus atributos; bem que elas merecem.
Eu, claro, estou bastante feliz porque dos vários tipos de mulheres existentes nesse mundo, lido com o especimen mais complicado que existe na Terra, o tipo de modelo que nem o seu "Fabricante" entende, conhecida entre nós terrestres como Angolana - A Tal!
Tal como escrevi no meu mural do facebook, sem elas eu perderia a minha maior fonte de inspiração, sem dúvida alguma que são as minhas musas. Por isso "Feliz Dia da Mulher". Elas merecem. Não é fácil nos aturar.
Mas essa é a hora em que os que ainda têm tabus devem abandonar o blog e se dar por convencido que eu parei por aqui e fiquei apenas no elogio.
Vamos "mbora" Lá Ser Sinceros ué.
Hoje é/foi a vez das damas e todos os homens que eu conheço emitiram mensagens congratulando-as, feliz dia da mulher.
Mas, eu repito, mas nunca recebi sequer uma mensagem de uma mulher a me dizer: "Feliz Dia do Homem" numa Sexta-feira.
"Assim então é porquê"? Não merecemos? Normalmente são 52 (cinquenta e duas) Sexta-feiras em cada ano, esse ano não foge a regra, e no entanto nem a palavra "feliz" sequer sai da boca delas. Nesse dia (Sexta-feira), quase sofremos um interrogatório por estarmos sorridentes e animados (exemplo: Xé, estás a rir o quê? Tira-me esse sorriso imediatamente da cara).
Vamos passar por tantos dias do homem e duvido muito que um de nós seja parabenizado por uma mulher. Daria o braço se isso acontecesse (por favor, não mudem o vosso comportamento só porque eu estou preste a perder um dos membros superiores). Mas estão a ver "né"? No vosso dia (mulheres) estamos a "vos matar cô mensagens!
Porém, eu continuo não esperando tal comportamento, pois sou rodeado pelas Tal'es, e elas "memo" jamais fariam isso, num brinca cô vida. E se porventura, o caro leitor estiver num relacionamento com a Tal e exigir que tal fenómeno aconteça, obviamente você está a procura dum mambo do pescoço!
E como disse um amigo meu filósofo e muito sábio:
Feliz dia das mulheres para todas as mulheres do mundo, e em especial as que eu conheço (angolanas)! Obrigado por existirem, sem vocês nós não seríamos "nada".
Já há muito tempo desde que a diferença entre Homens e Mulheres residia apenas nos órgãos genitais. Agora as diferenças são tão grandes, especialmente no ramo psicológico, que a diferença entre sexos chega a ser semelhança. No meio dessas incongruências e da famosa "Guerra dos Sexos", explorarei vários pontos de divergência e crónicas sem tabus e com "Sinceridade"!
terça-feira, 8 de março de 2011
sábado, 5 de março de 2011
Um Conto Popular
Um dia desses numa aldeia, o Rato sai aflito de casa e vai queixar-se aos seus amigos: Meteram uma ratoeira dentro de casa, por favor me ajudem, senão terei que sair de casa. Naquele instante, todos os animais ao seu redor começaram a assobiar, até o Jacaré.
O Boi, com aquela voz estrondosa, foi o primeiro a dizer já um: Num brinca cô vida oh Rato. Eu "mbora" não tenho nada haver com o assunto, porque nunca, nem sequer pisei na calçada do "cúbico" principal, quanto mais entrar. O Porco disse: Eu até para não me levarem dentro de casa passo o dia todo na lama. E a Galinha resume dizendo que ninguém vai poder ajudá-lo (Rato) porque de todos os presentes ninguém tem acesso a casa senão ele; por isso o problema é dele.
O Jacaré e o Macaco após uma sessão de gargalhadas, aproveitando-se do humor na desgraça alheia voltam para o meio do mato, já que o Jacaré disse que isso era "maka" para quem tem boca grande e por isso ele e o Macaco tinham que "bazar" e deixar os outros resolver.
Na mata o assunto só era esse. Até chamaram a Galinha, fofoqueira de raiz, ninguém contava uma desgraça melhor do que ela. Foram gargalhadas e mais gargalhadas a noite toda.
No dia seguinte, enquanto o Rato e toda sua família abandonavam a casa, a Sogra do Senhorio chegava em casa (esse kota mandava azar, sai um problema [o rato], e entra já outro [a sogra]).
Nessa madrugada ouve-se a ratoeira a disparar, a Sogra rapidamente vai até o local da ratoeira, sem acender nem um candeeiro sequer e após uns segundos... Lá estava a Sogra aos berros. Ela havia sido picada por uma cobra que foi a vítima da ratoeira. Vamos Lá Ser Sinceros, tudo se fez mas a cobra morreu imediatamente, pois a Sogra apesar de cair desmaiada era mais venenosa.
Dias se passam e as pessoas começam a chegar, pois os rumores eram de que a mais-velha já tinha tratado toda a papelada para partir para o céu. Então, o Senhorio se vê obrigado a sacrificar um dos seus animais para poder alimentar os presentes. "O", ou se preferir, "a" escolhida foi a Galinha. Coitada, a grande boqueira partira e por isso ninguém mais teria acesso às informações quentes que só ela trazia na velocidade de um cacarejo.
Para o Senhorio, tudo parecia mais uma celebração, ele nunca escondeu que para ele, sogra é que nem mandioca é sempre boa debaixo da terra, fora dela muitas vezes é dura ou muito farinhenta.
Mas voltando a estória, os dias passam e a Sogra, a grande Sogra acaba por falecer. E para sustentar os familiares que apareceram assim que a notícia se espalhou, o Porco que estava chateado por terem matado a Galinha por causa duma ratoeira, é o sacrificado do dia.
Como a carne do Porco não foi suficiente, tiveram mesmo que matar o Boi no dia seguinte para o óbito "correr bem", se é que tal coisa existe.
No meio dessa confusão estava o Pássaro, que lá de cima analisava e se perguntava: Será que isso tudo teria acontecido se ao menos alguém ajudasse o Rato? Afinal de contas, o problema do teu amigo por mais absurdo que seja... Nem teve mais tempo de acabar o pensamento pois foi alvejado no peito por um caçador que também estava no óbito.
O Boi, com aquela voz estrondosa, foi o primeiro a dizer já um: Num brinca cô vida oh Rato. Eu "mbora" não tenho nada haver com o assunto, porque nunca, nem sequer pisei na calçada do "cúbico" principal, quanto mais entrar. O Porco disse: Eu até para não me levarem dentro de casa passo o dia todo na lama. E a Galinha resume dizendo que ninguém vai poder ajudá-lo (Rato) porque de todos os presentes ninguém tem acesso a casa senão ele; por isso o problema é dele.
O Jacaré e o Macaco após uma sessão de gargalhadas, aproveitando-se do humor na desgraça alheia voltam para o meio do mato, já que o Jacaré disse que isso era "maka" para quem tem boca grande e por isso ele e o Macaco tinham que "bazar" e deixar os outros resolver.
Na mata o assunto só era esse. Até chamaram a Galinha, fofoqueira de raiz, ninguém contava uma desgraça melhor do que ela. Foram gargalhadas e mais gargalhadas a noite toda.
No dia seguinte, enquanto o Rato e toda sua família abandonavam a casa, a Sogra do Senhorio chegava em casa (esse kota mandava azar, sai um problema [o rato], e entra já outro [a sogra]).
Nessa madrugada ouve-se a ratoeira a disparar, a Sogra rapidamente vai até o local da ratoeira, sem acender nem um candeeiro sequer e após uns segundos... Lá estava a Sogra aos berros. Ela havia sido picada por uma cobra que foi a vítima da ratoeira. Vamos Lá Ser Sinceros, tudo se fez mas a cobra morreu imediatamente, pois a Sogra apesar de cair desmaiada era mais venenosa.
Dias se passam e as pessoas começam a chegar, pois os rumores eram de que a mais-velha já tinha tratado toda a papelada para partir para o céu. Então, o Senhorio se vê obrigado a sacrificar um dos seus animais para poder alimentar os presentes. "O", ou se preferir, "a" escolhida foi a Galinha. Coitada, a grande boqueira partira e por isso ninguém mais teria acesso às informações quentes que só ela trazia na velocidade de um cacarejo.
Para o Senhorio, tudo parecia mais uma celebração, ele nunca escondeu que para ele, sogra é que nem mandioca é sempre boa debaixo da terra, fora dela muitas vezes é dura ou muito farinhenta.
Mas voltando a estória, os dias passam e a Sogra, a grande Sogra acaba por falecer. E para sustentar os familiares que apareceram assim que a notícia se espalhou, o Porco que estava chateado por terem matado a Galinha por causa duma ratoeira, é o sacrificado do dia.
Como a carne do Porco não foi suficiente, tiveram mesmo que matar o Boi no dia seguinte para o óbito "correr bem", se é que tal coisa existe.
No meio dessa confusão estava o Pássaro, que lá de cima analisava e se perguntava: Será que isso tudo teria acontecido se ao menos alguém ajudasse o Rato? Afinal de contas, o problema do teu amigo por mais absurdo que seja... Nem teve mais tempo de acabar o pensamento pois foi alvejado no peito por um caçador que também estava no óbito.
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