domingo, 25 de dezembro de 2011

Carta Para o Menino Jesus

"Cumê mô" Zezas! Feliz aniversário!. Como é que vão as coisas por aí? Estão a "kuiar"? Mais um aniversário acompanhado da família e dos amigos, deve ser bom "né"? Espero que sim.

O que me traz aqui são mais queixas do que apenas felicitações.
É o seguinte meu "Kota", não sei se aí em cima tens dado conta, mas aqui em baixo então estão a usar o teu nome tipo casa-de-banho pública. Estão a avacalhar a tua imagem para fins comerciais então. Estão a fazer muitas borradas com o seu nome, em seu nome. Espero que dês conta, mas se ainda não reparaste, eu estou a fazer uma lista com o nome dessa gente toda, qualquer "prubulema" é só me atirar que eu vou mostrar "memo".

Como não podem escrever seu nome abertamente na TV, tens que ver como é que falam do seu nascimento, chega até a emocionar; emociona até na hora em que começam a falar das prendas. Mas então isso é mesmo assim? Se foi o Senhor que nasceu, porque razão teria eu que oferecer presentes à outras pessoas? Poucos são aqueles que lhe oferecem uma oração, esquecem-se que o Meu Senhor nasceu numa manjedoura. Só o luxo na hora de falar no que oferecer... Eu até nem vou falar nada, o "Kota memo" sozinho vai sentir o luxo a te entrar. As prendas são mesmo obrigatórias, até criaram uma brincadeira sem gosto apelidado de amigo oculto. Se essa brincadeira fosse de mal gosto eu até gostaria, mas não tem gosto algum. Eu jogo sempre e nunca me oferecem nada em condições, ou será que só querem me ver chateado?

Não sei também se "Mona Nzambi" está a ver isso, mas o teu aniversário aqui então é motivo de farras, muitas farras mesmo. Caneca é caneca, uma chupetaria autêntica, os putos já estão a crescer bêbados. Será que lá em cima batem? Não? Então é melhor abrirem uma cervejaria lá em cima. Cá em baixo então estão com frescuras de que não devemos chapá-los. Até os ateus estão a apanhar a boleia, também querem presentes, também desfrutam dos feriados. Não vou falar da falta de pão e água em muitas mesas, porque isso te faria descer agora mesmo! Mas epá, isso já o Pai mesmo é que tem que decidir se está bom, eu só estou a queixar.

Zezinho, eu também gostaria de queixar aqueles que denunciam as blasfémias contra o seu nome, mas deixaram que a sua data se tornasse no motivo comercial mais bem sucedido da história da humanidade. Por favor, não que eu não queira que se celebre, mas epá assim também não. Quando chega Dezembro, e isso o "Kota" tem visto, o meu bolso já não sai da UTI, está sempre hospitalizado. Tenho sido constantemente ameaçado de morte se por algum motivo não oferecer nada. Só o número de igrejas?! Tens que vir já só para ver, deveriam ser chamadas de discotecas espirituais. Está então tipo cantina. Daqui a pouco teremos malianos gerindo as igrejas. Oferecem tudo em seu nome, até marido. Será que estás a "bumbar" nessa área também? Me arranja "inda" umas 10 damas, ya?
Em todas esquinas só ouvimos já em nome do Senhor, em cada esquina vejo homens com anéis grossos nos dedos que parecem ter mais poderes do que Você! Será que quando desceres também darás esse show todo? Tem uns que só para irem visitar os pobres ainda falam com os chefes-de-estado. O país para por causa deles. Assim também vais te comportar da mesma forma? "Num vala" a pena vais apanhar ta-tau, Você já me conhece e sabe como eu sou!

A TV faz com que me sinta um babuíno extremamente estúpido. Sempre que falam do seu nascimento, associam ideiais dos quais eu não percebo patavina alguma, sinto-me mesmo um macaco! Uns tentam ser solidários e visitar crianças abandonadas, lares dos idosos, gente desfavorecidas; mas eu então me pergunto: Porquê só agora? 365 dias distribuídos em 12 meses e tiram apenas 1 dia de 1 único mês para tal. E usam o seu nome, aproveitam-se; tem que ter câmeras para filmar, senão não vão. O mundo tem que ver a sua solidariedade. Cambada de aparecedores!
É como então Zezas? Eu me lembro de teres bicado e pontapeado bancadas daqueles que vendiam em frente à igreja. Não vais lhes fazer mesmo nada? Vais deixar passar assim em branco?

Não é por mal, só que Vamos Lá Ser Sinceros!
O que é que temos celebrado? O nascimento do Menino Jesus? Ou andas que nem eu que tem dado uma de Maria Vai Com As Outras?

Antes de fechar essa carta, eu gostaria de dizer também que andam a dizer por aí que no teu mês morre muita gente. Isso é verdade? Eles são descuidados e a culpa é do mês? Será que só estão a morrer porque é Dezembro? Se for assim vou ter mais cuidado.

Ao menos a sua data é dedicada à família, mas tem tantas famílias disfuncionais, que até dá medo. Não sei se lá em cima está assim, mas aqui em baixo... Aqui em baixo precisamos que o Menino desça já e resolva os problemas que arranjamos.

Obs: Não mostra essa carta à ninguém, isso fica só entre nós!

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

É Normal

A dica que mais "kuia" agora é essa. É normal!
Se alguém foi atropelado, é normal! Bateram no teu carro, é normal! Te desrespeitaram, é normal! Não te deram passagem, é normal! A dama fez cara de nojo antes de dizer que não queria dançar consigo, é "mbora" normal! Se for anormal, é muito normal!

Na minha terra só é anormal ser normal!
Eu até já nem sei porque razão não fazemos esforço algum para mudarmos o nosso padrão de normalidade. Se antes a gente estava a ir de lado, porque a frente não estamos a ir, muito menos atrás; hoje em dia a gente está a ir à "do milindro" (subimos de repente e nos atiramos no chão), estamos a ir à "ladjum" (tipo estamos a ir atrás mas "num" estamos, mas também não saímos do lugar, com um "granda" sorriso estampado no rosto como se fosse a coisa mais linda do mundo).

Eu "memo" fico a se bater no chão, a se rebolar de tudo, mas estamos então "anssim porquiê" meu Deus do Céu? Porquê tanta normalidade? Não se cansam? Não vão ter uma overdose de normalidade nem nada?

O dinheiro aqui não fala todas as línguas, "memo cô tô kumbú" vão te faltar o respeito. Um gajo entra num restaurante, senta-se por não sei quantas horas e lá vem o gerente e te diz: Olha meu senhor, esta mesa está reservada! Mas será que o novo acordo ortográfico define gerente como sendo Deus? Cliente agora é "mulambu"?! Um gajo se cheira "inda" para analisar a "catinga", me olho bem para ver se ainda tenho "sueguê", por fim olho na mesa e pergunto: Mas aqui não tinha sinal nenhum. O Deus olha para mim, e não quer saber! Quando é assim comecem a meter cones de tráfego em cima da mesa pá! Dá até vontade de ter uma arma, porque essa, essa sim fala todas as línguas. Até o "matumbo" um dos dialectos mais falados por aqui.

Nas discotecas já nem se fala, estruturalmente é tudo então um "kiô-kiô", mas para entrar, um tremendo "fiô-fiô", aquilo é te avacalhar ou quê. Sou obrigado a rir bwé com os porteiros, e não porque eles são simpáticos, mas porque sendo um país da normalidade, é normal o porteiro te deixar a secar fora da discoteca até te sentir lá pena. E os penosos mesmo esperam, suplicam, também se atiram no chão; mas nem sempre funciona, esses porteiros são os criadores de Deus, não se comovem facilmente. Na verdade, você está aí pedindo mil favores para te deixarem gastar o teu dinheiro. Mas, isso... Isso é tudo normal!

As coisas andam mesmo assim, tenho meu dinheiro no bolso, mas isso não quer dizer nada. Estamos a trabalhar para o quê então? Depois se um gajo reclama... Primeiro é que ninguém te liga, segundo (quando estiveres quase a chorar) é que vão te perguntar: Estás a pensar que estás fora do país ou quê!

Vamos Lá Ser super Sinceros pá!
Aonde é que estamos a colher tanta burrice? Será que enquanto a Colombia produz entorpecentes mentais, nós produzimos entorpecentes intelectuais? Eu só quero saber se estamos a se sentir assim bwé de raiva uns com os outros porquê! Toda a hora é se dar olhada! Só rimos se nos convém. Assim estão a pensar que viver na "cidade" é assim?

Ah, não, respeite para ser respeitado! Você é burro "daondê"? Você "tá brincá cô" vida ou quê! Aqui?! Aqui?! Aqui?! Permitam-me mais uma repetição: AQUI?! "Num" viste mais outro sítio? É logo aqui? Aqui você respeita os teus próximos e no nosso linguajar isso exclui estranhos. Todo mundo é chefe, todo mundo quer se fazer valer. Teu carro avaria ninguém para, e as damas te olham como se a culpa fosse tua (não que não tenha sido culpa sua, afinal, de acordo com o código de estradas daqui, o motorista deve memorizar peremptoriamente todos os buracos); é normal rirem contigo quando mostrares que vales alguma coisa, depois não podemos nos chamar de interesseiros. Não adianta abanares a cabeça, é que já fazes isso e nem dás conta. Está tudo automatizado.

Todo mundo acha que só merece respeito quem está de fato ou com uma roupa de marca, mas também, tens que ter brilho. E nós então?! Nós que estamos a travar com a carroçaria do nosso carro para sobreviver? Por favor, nos respeitem lá só "uê"! Como é que eu assim não começo a ter manias de aparecedor? Depois, se dou "do Cambuá" para todos vocês é "male", é anormal. Com tantas outras "normalidades" só querem me fazer um anormal?

Mas eu também, sou "memo" um bom burro. Com tantas coisas para falar só quero mesmo falar d'algo que ninguém vai prestar atenção? Só estou a lutar para ser anormal então porquê?

Epá, deixa só já. Quem sabe o Deus verdadeiro nos sente lá pena e manda um dilúvio nessa terra.
Pensando bem... Nada vai acontecer, em Abril há dilúvios todos os dias, olhamos para aflição alheia e sai um:
"Putz", tão normal!

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Talho Matrimonial

Pelo que vejo, a batata torrou de vez em Luanda, senão mesmo em Angola. Já não há mais razões de temer os bandidos. Pois o que se passa nas ruas parecem ser mais suave do que o que tem acontecido nas casas da nossa terra. Todo marido traidor já não sente medo das ruas aterrorizantes porque ao menos está acordado. Já imaginaram a raiva que os gatunos estão a sentir ao saber que a faca já não dá medo. É que ele vai assaltar um indivíduo de 32 anos e ao acabar o serviço, o seu cliente está com um sorriso no rosto dizendo: A minha mulher faria bem pior.

Pelo que pude apurar das minhas fontes, todas mulheres que outrora foram traídas, reuniram-se num congresso extraordinário para discutir assuntos relacionados à punições eficazes a implementar na hora em que o recibo de traição chega em suas mãos. E todas concordaram em puni-los da mesma forma: Temperar a carne dos seus parceiros.

As nossas magnánimas angolanas, angolanizaram-se de vez. Acabam de assumir o posto de maridas. Os homens estão a ser oprimidos. Estão a resolver os problemas no quarto da mesma forma que resolvem os problemas na cozinha, com a faca na mão.

Vamos Lá Ser Sinceros! É justo retirar a vida de alguém por ter cometido um delito que é incutido e fomentado pela própria sociedade?

O que mais me deixa indignado até, não são as mortes; mas sim a forma como os nossos camaradas estão a ser decepados. Tudo agora funciona que nem salão de beleza e o slogan é: Entra homem, sai entrecosto.
Tem umas até que matam a alma mas deixam o corpo vivo, ou seja, cortam a macieira (a origem do pecado) que está bem lá no meio do Jardim do Éden. Essas sim deveriam administrá-las a pena de morte, pois a princípio estão a matar milhares de pessoas em forma de espermatozoide. Elas arrancam de forma cruel o "coração" masculino, a vontade e a razão de viver, é como se ela gripasse o motor do carro e estivesse a espera que o carro ainda fosse andar. À essas, nada de penas normais, elas são mais frias e geladas que as Cucas num bar.

Abram os olhos meus irmãos, as nossas irmãs estão a "via-d'alhar", tempero à gosto com bastante sal, alho e limão. Ao sair daí o elemento está pronto para assar no mármore dos infernos.

Isso é apenas um comunicado geral à todos os Super Homens e Tropas de Elite (aqueles seres místicos que conseguem ter e burlar mais de uma mulher): "Cô" angolana "num" se brinca!

Quando eu disse que não existia vida pós-casamento, nunca pensei que essa metáfora fosse ser interpretada tão ao pé da letra. Se casou não traia, ou então, toda sua família aparecerá no Ecos & Factos.

Obviamente que não devo só ficar chateado com as "maridas", mas também com os amadores que tentam pular a cerca. Vocês são a desgraça dos Super Homens. O Lex Luther passou anos tentando atingir o Super Homem com artefactos de outras galáxias e não sei quantas outras substâncias químicas, afinal uma faca na mão de uma "Ramba" ou "Exterminadora do Futuro" era a solução.

Mas voltando ao nosso puxa-puxa... Ô brincalhão, então você já está a fazer algo proíbido, "inda" dá assim bandeiras? Ao menos mostre um pingo de consideração, porque as faltas de respeito as quais elas são submetidas dia-a-dia são os reais motivos dos assassinatos ou se preferirem, esquartejamento. Disse e volto a dizer: Coma o bife, limpe a boca no guardanapo e depois coma o guardanapo também. E caso fechado.

Após ter visto as imagens dos acontecimentos, cheguei a conclusão que os crimes foram premeditados com pelo menos 1 mês de antecedência; porque as facas usadas no crime começaram a ser afiadas há muito tempo atrás. Enquanto o esposo ficava 8 horas no trabalho, ela ficava o mesmo tempo afiando a faca. E ali temos o resultado, homens a serem "talhados" sem terem tempo de resposta por objectos cortantes que de tão afiados cortam até diamante.

Olhando agora para o lado sócio-cultural: Afinal nós temos lidado com os chineses ou com os japoneses? Aonde elas foram aprender a exímia arte de um samurai?

sábado, 3 de dezembro de 2011

A Cinderela

Oh, Cinderela! Grande Cinderela! Se não for uma, é a estória na qual a maioria dos filmes de romance em Hollywood foram baseados. Se não te lembras, a estória narra a vida de uma menina mal-tratada que acaba vencendo na vida. É a grande estória de superação de uma menina que não teve nada na vida.

Sua origem tem diferentes versões. Tem a versão francesa, a italiana (A Gata Borralheira) e até versão chinesa. Entretanto, a versão original mesmo, essa ninguém nunca contou.

Na verdade a Cinderela era angolana, razão pela qual essa estória tenha sofrido tantas alterações, adaptações e ninguém até hoje se digna a creditar aqueles que criaram a estória. É sempre muito complicado falar da vida de uma angolana sem ser mal-percebido.

Ora bem, na versão original, a Cinderela era uma menina linda, angolanamente sensual que nasceu no Catambor e posteriormente foi morar na Samba. Seus pais não a deixavam sair, obrigavam-na a estudar, e como muitas outras meninas, tinha que arrumar a casa. Só que ela sempre sentiu que esse tipo de coisas não eram para ela. Extremamente determinada a atingir os seus objectivos de subir na vida, Cinderela juntou um dinheirinho e comprou a primeira revista Caras daquela época para controlar quem é que tinha mais "kumbú", e deixe-me realçar que a revista era absurdamente cara. Foi ali que ela viu pela primeira vez a cara do Príncipe, seu nome não derivava de nenhuma monarquia. Não havia rei nenhum, esse era o seu nome. Ele era já o "madiê" com mais dinheiro na banda. Ninguém lhe subia, se dinheiro fosse um jogo de sueca ele estaria com todos os trunfos.

É nessa hora em que você deve estar a dizer que eu invento muito à toa, mas vamos pensar juntos: A Minga (como era chamada no bairro), chegou na festa e foi logo ter com ele (o Príncipe). Mas você mesmo? Não tinha mais ninguém?! Que auto-estima é essa que te permite ir ter logo com o homem mais rico da sociedade? Obviamente, ela já sabia de quem se tratava.
Essa parte da Fada Madrinha também foi muito mal contada. A suposta Fada Madrinha, era uma "kota" que vendia jola minhongo e pau-de-Cabinda nas ruas de Luanda. Quando foi interpelada pela Minga que procurava um produto que prendia homem, a mais-velha lhe disse que tinha um perfume vindo da Camabatela com essências à base de "me gosta", e garantiu-lhe que seria tiro e queda. Era só ela dar um pé de dança com o preterido que ele estaria já na panela. No entanto, por ela morar na Samba, tinha que regressar antes da meia-noite porque iria chover, e além da Samba ficar inundada, ela tinha que devolver o vestido que pediu emprestado à uma amiga que também iria numa missão à meia-noite.

Pois então, ela vai à festa com o plano todo bem traçado (sem esquecer que ela muda então o seu nome de Minga para Cindy), chegou, dançou com o Príncipe, distraiu-se e a chuva começa... Aí ela empurra o Príncipe, numa tentativa também de simular a difícil e sai correndo, ao pisar numa poça de água o sapato abre e fica logo ali. O Príncipe que conduzia um carrão tentou até dar uma boleia; mas ela percebeu que o perfume estava a se desvanecer, o que comprometeria o encanto de vez, fugiu e subiu no primeiro taxi que apareceu.

Bobo como estava, o homem vai atrás da "amada" com um sapato sem sola em suas mãos.
Os ocidentais, não querendo reconhecer o poder do "me gosta" que se encontrava no perfume da Cinderela, inventaram uma de que todas experimentaram um sapato que só serviria à ela, se isso aconteceu mesmo, então a Cindy calçava tamanho 48, porque doutra forma iria servir à alguém.
Porém, lá estava ela com o seu perfume, a espera do Príncipe, ele chegou, fez o alambamento e ela viveu rica para sempre.

Vamos "inda" Lá Ser Sinceros:
Se prestarmos atenção às outras estórias fortemente disseminadas por aí, quando se conta o percurso de vida da imponente Cinderela, ninguém se atreve a mencionar a escola. Mas porquê? Porquê que numa estória frequentemente adaptada para o público infantil, ninguém menciona a escola como meio de saída de vários infortúnios que possamos ter nessa vida?

Será que podemos deduzir que a Cinderela ao invés de um conto de fadas é uma apologia à prática de "parte-braço", abre o olho, ou até mesmo "beleza + X = Boa vida, resolva a equação"? Se assim for, todos nós já sabemos qual foi o "X" que ela encontrou na sua solução. É de realçar que ela seria então a primeira parte-braço reconhecida internacionalmente. E sinceramente, eu não sei se o que entretém mais as pessoas foi o golpe de uma menina que não sabia com quem estava dançando ou do rapaz que procurou uma mulher por toda a cidade com um sapato sem sola e cheio de lama na mão.

Hoje em dia é muito mais comum ainda encontrar Cinderelas, está grave! Até para pôr uma tissagem, ter sempre saldo, iPad, estão a se "Cinderelar"! Ninguém aqui "tá p'ra brincar cô vida".
Eu obviamente, não estou aqui para condenar ninguém. Elas estão apenas seguindo os passos de uma grande princesa exemplar que à muitos fascina e à todos é contada a sua estória.