segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Tropas de Elite

Uma das coisas mais entusiasmantes que notei nos argumentos de muitas mulheres no que se refere à Playas, é que elas acham que todos os homens são playas ou bandidos. E a minha resposta é sempre a mesma: WHAT?.

Antes de entrar em detalhes e explicar os motivos da minha reacção deixem-me dizer que se as Mulheres estiverem a se referir no potencial, okay, eu tenho que concordar com elas. Mas quando é no terreno, minhas queridas, a coisa é diferente. Deixe-me repetir para que entendam: A coisa é diferente.

Mulher tipo pensa que homem acorda numa bela manhã, vai até a janela e diz: Que dia lindo, acho que vou ser um Playa apartir de hoje. Lá ele sai à rua, olha para os lados e já começa a interagir com as pequenas, elas todas a "caírem" no charme. Também vejamos; jovem; charmoso; PACA NA HORA.

Vamos Lá mazé Ser Sinceros pá. Ser playa não é apenas ter força de vontade, ser moço nem ter cumbú. Requer um preparo psicológico muito intenso e uma desilusão aguda com a vida pacata para poder entrar nessa ceita e aguentar todas as adversidades e o árduo treinamento, até poder terminar a formação com êxito.

Eles merecem o nosso reconhecimento. São homens preparados e impõem respeito e admiração no meio em que estão pelo seu comportamento alfa.
Existem aqueles que já têm isso como dom natural, não posso negar. Esses só precisam apertar algumas porcas e já estão prontos para o circuito internacional.

No entanto isso muitos já sabem. O que poucos não falam é que para um playa, não basta estar no local (comparando com a culinária, isso apenas é o refogado. Não faz a comida, mas dá o sabor que se deseja). Tem que se ter visão, linguagem corporal, tom de voz, estilo, forma de andar, olhar e a lista vai e vai. Não pense que é premeditado. Quando terminas a academia tudo se torna natural. Eu não estou preocupado com o que ele faz com o facto de ser playa, cada um decide o que fazer com o poder adquirido.

Na boa, aqui não há tabus; vamos falar duma forma mais informal. Se pergunta ainda, já viste algum playa mal amanhado? Se pergunta, eu tenho todo o tempo do mundo. Podes procurar, até entres os khoisans e bosquímanos os pegadores mandam Swag!

Já uma mulher... Iiiih! O trabalho delas é mais árduo ainda se elas quiserem enveredar para esse ramo, porque elas só precisam estar no local. "Granda esforço". Não é por mal mas é o que acontece. Poucas são como as leoas que adoram caçar.

Sinceramente, não posso deixar que eles sejam comparados ou confundidos aos comuns porque não são da mesma estirpe. Não estou a defender, apenas a esclarecer.

Agora deixando essa lenga-lenga de lado e vamos directo ao canto que menos a gente passa para limpar: Mulher prefere playa, não que seja por opção, mas pelos padrões que elas se auto-impõem, onde na maior parte das vezes os únicos candidatos a altura são os meus tropas.
No entanto vocês sabem ver muito bem um deles. É como dizer que não consegues reconhecer um cálculo trigonométrico. Podes até não saber a resolução mas você sabe o que é!

Ele não treme quando fala contigo, não assusta, sempre calmo e parece que nada lhe abala, sem dizer o pongue. Mesmo assim você (se fores mulher) se convence que ele é um despreparado e te atiras... No final quer vir reclamar, ha porque não, eu mesmo eu mesmo. Deixem disso, Tropa é tropa e se ele tira arma, não ameaça. Mata!

Ser Playa não é para qualquer um. Eles são Tropas de Elite!

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Dai a César o que é de César!

Essa frase dita por Jesus inspirou muitas gerações. Resolveu conflitos. É parte da história...
Ao lembrar-me desta expressão veio-me logo a cabeça a minha infância. Não sei porquê mas passou-me o seguinte: Dai a César o que é de César e aos Putos o que é dos Putos. E para mim algo que não devemos deixar de associar aos putos chama-se Porrada!

Desde a era moderna que tentamos banir este grande educador da nossa sociedade. Ouvimos estórias do ocidente onde existem crianças que não são porradadas e elas se comportam magnificamente bem, sem dizer que são altamente responsáveis. Se porventura você acreditou nessa lamechice, então você também acreditou no Papai Noel. Só pode...

Em tempos ouvi uma criança a blasfemar (dizer palavrões) em frente de sua mãe, agucei bem os olhos para ver a surra e a mãe simplesmente sorriu e disse: Ai meu Deus, ele deve ter ouvido de alguém. E pensei comigo mesmo: Se fosse nos meus tempos...

Aqui não há porque ouvi de alguém, eu também já fui miúdo, e não era surdo eu também ouvi coisas do género e nem por isso tentei fazer essa acrobacia com os meus pais ao redor de mim. Agora me pergunta porquê que eu não fazia. Eu te direi que eu já havia conhecido o Chapada Schwarzenegger, Jean-Claude Van Bicco, Silvester Cintalone, Professora Mangueira e a maior estrela de Surrawood de todos os tempos, a Maria das Dores. Foram todos presenças irrefutáveis na minha vida pessoal. Foram os meus melhores amigos, brincavam comigo sempre que podiam.

Assim nós que lidamos com eles durante uma boa parte da nossa vida não aprendemos nada? Éramos burros né? Não fomos bem-educados? Nós aprendemos a diferença entre o bem e o mal mais rápido que a velocidade da luz, e tudo porque os nossos "brothers acima mencionados" estavam sempre bem disposto para brincar connosco. Lembro-me até que a brincadeira deles preferida era cócegas, depois de tantas eu até chorava de tanta comichão que sentia. E lá vinha a minha mãe me perguntar se estava tudo bem, logo após de ela ter deixado um desses malandros brincalhões entrar na minha vida, se é que me entendem.

Vamos deixar essa conversa de modernices de lado e Vamos Lá Ser Sinceros, a pancada resolvia e resolveu muitos dos meus problemas. Tanto é que hoje em dia eu não faço certas cenas devido a porrada a qual fui submetido. E sinceramente, eu acho que muitos pais passam por uma academia durante os 9 meses para terem alguns conceitos de artes marciais. Uns têm uma técnica soberba em bater na cara. Muitos manuseam o pau com uma facilidade... O cinto então!

Portanto modernice modernice, porradas à parte.
E o ditado continua o mesmo: Dai à César o que é de César e aos Putos o que é dos Putos!