segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Tamanho Não É Documento

Pode diminuir o tamanho dos seus olhos, eu não sou tão óbvio assim.

Há muito que já ando farto de ler livros de física, matemática ou qualquer outro livro académico sem ter que dar uma segunda, terceira ou quarta releitura. Há mesmo vezes que nem soletrando as ideias encaixam direito na minha cabeça. Mas eu não sou burro nem nada, arranjei a solução perfeita: Não Leio Mais Esses Livros!

Está bom que se eu não ler não aumentarei os meus horizontes académicos e todos esses bla bla blas; mas pensem comigo: Existe razão alguma deles (os autores dos referidos livros) escreverem da forma que escrevem?

De acordo com uma das minhas definições de inteligência, ela é a capacidade de um indivíduo tornar simples aquilo que a maioria julga ser complicado. Mas será que é isso que se passa quando damos uma olhada nos assuntos expostos nesses armazéns de conhecimento?

Até já ando com a sensação de terem privatizado todo tipo de conhecimento académico a volta de qualquer assunto.

Vamos Lá Ser Sinceros. A nossa geração gosta de coisas simples, e realmente essas matérias são simples. Só que incluem tanta conversa de comadre e tornam o assunto tão complexo (propositalmente porque do jeito que está já não é um acaso), que parece o fim do mundo.

Se estou a procura do efeito da temperatura nos materiais meus excelentíssimos Mestres e Doutores, eu quero exactamente saber sobre o efeito da temperatura nos materiais, e não a história da temperatura e a vossa demonstração de conhecimentos numa só linha. Isto não é um Freestyle de palavras complexas. É um livro de referência!

"Num vamo só se mentir". Qual foi o livro que tu pegaste e encontraste o que tu querias sem aquecer a cabeça?

Hoje em dia tudo está mais pequeno e fácil de trabalhar, por exemplo: Televisão, telemóvel, carro, computador, menos o quê? Menos os livros! Porquê? Mas porquê? No século da saia curta, cenas tão longas?

Para mim já não existem livros sobre direito, engenharia ou economia; tudo agora é livro de história, e no meio dessa prosopopeia fatela, aparece um pouco da informação que necessitas, fazendo com que tenhas que ir buscar outro livro para montar o quebra-cabeça. Assim já não está a dar mais.

Não precisamos de ideias complexas para exprimirmos a nossa inteligência, muito menos para passamo-la de uma cabeça para a outra. Simplicidade continua sendo a minha predileta.
Visto que nem na Google dá mais para pesquisar em condições porque só tem comadres; acho que só me resta pedir um milagre a aqueles que vão lançar um livro académico, recorram sempre ao velho ditado:
Tamanho não é documento!

Se o capítulo a discutir no seu livro não couber numa mensagem de telemóvel (SMS), por favor, mas por favor mesmo... Reescreva!

2 comentários:

  1. acho que querem entulhar os nossos poços
    seguindo a linha deles de pensamento, somente!!
    kkkkkkk outro MBANDÁRIO! IM

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  2. Cie adorei, n e a toa k tu es a minha fonte d inspiraxao....

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