terça-feira, 17 de setembro de 2013

Força da Gravidade

Reza a lenda que Isaac Newton tentava compreender o que mantinha a Lua no céu e objectos presos à superfície do planeta quando viu uma maçã cair no seu pomar, e como que num passo de mágica, compreendeu que essa mesma força confere peso aos objetos e faz com que caiam ao chão quando são soltos no ar:
Creio que depois dessas declarações, fica mais do que límpido que Isaac Newton foi um grande intrujão ao escrever as suas memórias. Ora bolas, todo mundo aqui sabe que sempre que a maçã fica no hipoteco, há uma mulher envolvida no assunto. Obviamente que neste caso não seria diferente. Recorrendo aos velhos livros que contam a verdadeira história da humanidade, deparei-me com o que realmente sucedeu naquele dia.
Isaac Newton estava sentado num muro a apreciar as "kandumbas" mais lindas e arrogantes que desfilavam pela rua, quando de repente ele observa uma moça que outrora fora considerada como a mais boa da rua totalmente rebentada. Foi um choque tremendo, aquela visão deixou-lhe muito consternado. Mão esquerda na cabeça, mão direita no peito, um minuto de silêncio! Como? Como? Mas como é que isso foi possível?! - Indagou-se, indignado.

Porém, por ser o grande cientista da rua de Benguela, aí no São Paulo, o pessoal não parava de pedir que ele fizesse um estudo sobre o caso da jovem que minguou. As más bocas empurravam para feitiçaria e outras mais maldosas ainda para abortos. Ninguém conseguia dizer exactamente do que se tratava. Foi assim que após muita observação e testes físicos, o grande Isaac percebeu que existia uma força muito forte que empurrava tudo para baixo. Sim, essa força não era "pemba", nem "xidi", mas sim, 9,8 metros por segundo ao quadrado multiplicado pela massa do corpo que após de muito tempo actuando acaba deixando tudo grave ao mandar certos elementos para o chão, daí o nome força da gravidade! E meus caros amigos, acreditem; naquela era, tudo era mais grave pois não existiam sutiãs nem leggings. Caiu, caiu, "num" tinha mais solução senão voltar a ser humilde.

E é "memo" aí onde começa a "sassassa". Enquanto possuíam aquela beleza exagerada e curvas muito acentuadas; daquelas curvas que mesmo a 10 Km/h o carro capota; elas simplesmente comportam-se como se o mundo não fosse acabar, como se não pisassem no chão, como se Luanda não tivesse poeira, como se não acordassem com ramela, como se não peidassem, como se não houvesse 9,8 metros por segundo ao quadrado de aceleração a empurrar tudo para baixo. É só dar show e "má" nada.

Venhamos e convenhamos, não existe melhor paisagem nesse mundo do que ver uma dama que era toda boa e voluptuosa simplesmente rebentada. Não existe! É tanto prazer, que a pessoa tem que se pôr à pau para não acabar tendo um orgasmo no meio da rua. Me desculpem então se estou a ser malvado mas Vamos Lá Ser Sinceros!

O universo inteiro sabe que dama boa só ganha juízo quando fica podre.
Muitas que hoje ostentam essa opulência, receberam dos tios que não pertencem à sua árvore genealógica. Cá entre nós... Podes até se "matá cô" ginásio, muito agachamento. No entanto, nada resiste à gravidade. Nada! Achas mesmo que o "kota" vai continuar a sustentar alguém que precisa sempre ir à recauchutagem para poder circular? Não se esqueçam que burro velho gosta de capim fresco e hoje em dia até as sementes estão a ser recolhidas como se fossem grandes vegetais. Os produtos estão a expirar mais cedo e você não é de ferro para não curvar. Cinco à sete anos no mercado e idade "inda num" veio mas o corpo já deu "lengueno". Aí sim, começam a pensar no futuro, em querer escolher bons homens, em ir para escola, ser competente, bem educada, respeitosa... Quer dizer, agora que chuparam todo o caroço querem vir com conversas de que a vida não está fácil. Ao invés de fazerem-no durante o auge, não! Só sabiam "brincá cô a vida!" Quando "inda" havia corpo, "muzumbu" já "né muzumbu", bem esticado; só "bumbava" com memória RAM, te conheceu agora mas uma hora depois já te esqueceu. Ah porque não dou confiança à qualquer um. Agora que rebentou, até já passam na rua cumprimentando as pessoas pelo nome. Pudera, já diz o grande ditado: Quem te viu, não te quer ver mais!

Há muitas irmãs lindas por aí que se esquecem que não existe proveito na beleza se não houver inteligência. Vou dar-vos um conselho, vocês poderiam muito bem continuar a fazer o que fazem, mas abram mais os olhos para o que vos rodeia. Abram empreendimentos se puderem. Finjam ao menos humildade; se outras coisas costumam fingir para agradar, humildade "memo" é que não? Nem que depois de nos cumprimentarem, sorrirem, andem uns metros e cuspam no chão. Não é bom ter o mundo inteiro conspirando contra vocês. Esperando pelo dia que deixem de ser aquela lua cheia e passem à minguante. "Num" é porque às vezes, sempre que passares por nós, estaremos todos a apertar seriamente o "dispan-tin-tan". É toda a rua a meter energia negativa sobre os 9,8 metros e sei lá mais o quê que suportas sobre o corpo.

Nós até entendemos que todos te querem e por isso tentas filtrar, só que uma fruta quando cai do pau, não quer dizer que está madura, mas sim que os bichos já andaram lá a picar! Fruta boa e bem cuidada não cai, mesmo estando madura, alguém tem que arrancar.

Não subestimem a gravidade da situação. São 9,8 metros por segundo ao quadrado sobre si todos os dias! Mais tarde ou mais cedo o que subiu, cairá e só te sobrará a humildade perante aqueles que só te querem pisar.

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